Le Monde: uma instituição francesa

                  O famoso jornal francês Le Monde, em português O Mundo,  alcançou prestígio internacinal e apesar de algumas controvérsias mantém sua fama de possuir postura política “independente”.

Fundado no ano 40, o tradicional Le Monde, foi criado a pedido do general Charles de Gaule, pelo jornalista Hubert Beuve-Méry, após o exército alemão ter se dirigido a Paris, no período da 2ª Guerra Mundial. A primeiro edição circulou no dia 18 de dezembro de 1944 e ao contrário dos outros jornais franceses da época, o Le Monde só circulava por volta do meio-dia, hábito mantido até hoje.

Com o passar dos  anos e o avanço das mídias digitais, a circulação do tradicional jornal começou a despencar. Além disso, os textos eram analíticos e extensos. Assim, para tentar sair da difícil situação financeira, o jornal francês implementou uma reformulação visual e conceitual, buscando dinamizar a programação visual. Ainda assim, o Le monde continua sofrendo com a queda dos lucros e aumento dos custos, possuindo a crescente necessecidade de se flexibilizar diante da era digital.

Em 2008, o jornal francês mudou de comando. Deixou de ser guiado por jornalistas considerados politicamente de esquerda para  cair nas mãos do banqueiro, Matthieu Pigasse, do mecenas, Pierre Bergé e, admiravelmente, do rei da pornografia na França, Xavier Niel.

Sem dúvida, essa mudança de comando causou alguns efeito duvidosos na reputação do antes quase plenamente respeitado e sisudo jornal francês. Como as alterações são recentes, resta mesmo esperar e acompanhar as notícias diárias, para conferir se o Le monde é mesmo assim tão tradicional.

http://www.mundodasmarcas.blogspot.com/2007/08/le-monde-uma-instituio-francesa.html

http://diplomatique.uol.com.br

http://www.lemonde.fr

Juliana Fonseca

Não é TV, é HBO.

Com emblemático slogan “Não é TV, é HBO” o canal que inventou a TV por assinatura mantém sua história de reputável sucesso que começou nos anos 60.

O início foi com Charles Dolan, pioneiro na criação do sistema de TV a cabo, que conseguiu uma licitação para instalar o sistema em Manhattan. Na década de 70 houve uma inovação, Dolan resolveu criar um sistema quer permitia ver filmes e grandes eventos esportivos na íntegra, sem intervlos comerciais. Ele apresentou o projeto a empresa TIME LIFE INC. que adorou a idéia e lançou o canal HBO, uma sigla para Home in the Box, que em português seria algo como, Bilheteria de Cinema em Casa.

A partir daí a expansão do projeto era inevitável. No entanto, houve alguns problemas, seguidos  da aquisição do canal por parte da Time Life Inc. Na década de 90, esse o expansão viabilizou o lançamento de diferentes canais segmentados, que atendiam diferentes tipo de telespectadores.

Com uma história embasada em inovação e reputação constantes, a HBO hoje dedica sua programação a filmes, séries originais, documentários e também competições esportivas.  Tudo isso com a propriedade e um jeito único de contar histórias, que só quem inventou a TV por assinatura tem coragem de levar ao telespectador.

Uma curiosidade: mais 1.600 filmes são exibidos todos os ano.

http://www.mundodasmarcas.blogspot.com/2006/05/hbo-its-not-tv.html

http://www.hbo.com

Juliana Fonseca

A Petrobrás está entre as empresas mais respeitadas do mundo.

A Petrobrás é a única única compainha do segmento de energia da América Latina e do Brasil, que está incluída no ranking das empresas de melhor reputação no mundo. Ocupa a 93ª posição, segundo uma pesquisa feita pelo Reputation Institute, instituto privado de assessoria norte americana com sede em Nova York.

A pesquisa foi feita em abril com um público de 47 mil pessoas de 15 países. Foram avaliada a 1000 maiores empresas do mundo a partir do modelo RepTrak, que avalia a percepção das pessoas sobre a empresa a partir das dimensões: produtos e serviços, inovação, ambiente de trabalho, governança, cidadania, liderança e desempenho financeiro.

O ranking é liderado por empresas de tecnologia e entretenimento: primeiro, segundo e terceiro lugar respectivamente Google, Apple e Disney.

Um dos pré-requisitos, portanto, é que as organizações pesquisadas fossem reconhecidas em diversos países, de forma a obter índices comparáveis e que apresentem um panorama das empresas que de fato inspiram mais confiança, são respeitadas e admiradas em todo o universo pesquisado.

“Quão maior for à reputação de uma companhia, maior o apoio por parte dos consumidores. Quanto melhor for seu desempenho operacional, mais dinheiro os investidores estão dispostos a pagar por ações. Esta é uma característica chave da economia emergente da reputação que vivemos hoje”. Declarou Dr. Charles Fombrun, Presidente do Reputation Institute.

http://www.prnewswire.com/news-releases/google-apple-disney-bmw-and-lego-are-the-worlds-most-reputable-companies-according-to-consumers-across-15-countries-123454134.html

Adriano Cruz

Nokia, BMW e Microsoft lideram ranking de reputação entre países do Bric

A Nokia, fabricante de celulares, a BMW, fabricante de automóveis e a grande empresa americana de softwares, a Microsoft, lideram o ranking das empresas com maior reputação e de consumo entre os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), divulgada pelo site Reputation Institute.

São empresas que ocuparam o primeiro, segundo e terceiro lugares das empresas com que apresentam uma maior credibilidade entre os seus consumidores, respectivamente nos países que formam o Bric. São resultados contundentes, pois são empresas que buscam a todo momento apresentar para seus clientes produtos do mais alto desenvolvimento tecnológico, buscando oferecer produtos de qualidade que traga satisfação aos seus consumidores.

Essas empresas conciliam qualidade com reputação, mostrando que empresas do seu porte podem estar trazendo para o cenário da reputação um exemplo para as demais empresas, e para seus funcionários e consumidores confiança no produto que está sendo produzido.

Segundo a pesquisa, produtos/serviços, governança e performance são os três itens mais considerados pelos consumidores do Bric para eleger suas empresas com melhor reputação. Verificando que são empresas mais queridas e respeitadas entre esses países.

 Taila Moreira

Com o trecho do filme “A fuga das galinhas” é possível identificar várias das posturas que um verdadeiro líder deve ter. A galinha chefe tem o ar de liderança. Ela apresenta idéias incríveis, tem capacidade de motivar seu grupo, sabe se expressar e transmitir as informações necessárias e, principalmente, sabe tomar uma decisão rápida e precisa no momento certo.

Tâmisa Alves Silva

Tata Motors: Mais um país do BRIC em destaque no setor automobilístico

Mais um país do BRIC, sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia e China, países emergente em situação econômica de destaque considederado por economistas apostas para o futuro,  se destaca no setor automobilítico.

Como já foi visto aqui, a Jac Motors (empresa chinesa), recentemente recebeu atenção de holofotes brasileiros com o lançamento do seu primeiro carro aqui no Brasil. A Tata Motors ainda não se arriscou em solos brasileiros mas, já demonstra uma construção sólida em sua imagem e reputação.

De fato, a Índia nunca foi expoente no setor automobilístico mas, isso começou a mudar no final da década de 90, quando ela começou a ganhar destaque com um lançamento de sucesso no setor de carros populares. A partir daí, ela começou a se estruturar, chegando a comprar as marcas de luxo britânicas Jaguar e Land Rover.

Em 2008 a Tata inovou lançando o Nano, o veículo mais barato do mundo, custando apenas US$3.000,  que recebeu mais de 200.000 encomendas em poucos meses. Um depoimento do herdeiro do fundador, Ratan Naval Tata, que assumiu o controle da empresa em 1991, descreve como ele foi capaz de conceber a idéia de criar um veículo-conceito como o Nano:  “Eu observava famílias inteiras andando em scooters, com o pai dirigindo, com um filho na sua frente e a mãe atrás, segurando um bebê de colo”, disse. “Isso me fez questionar se não seria possível conceber um meio de transporte seguro e viável para toda a família”.

Recentemente a Tata inovou mais uma vez lançando o Nano Ev, versão elétrica do veículo mais barato do mundo. Só nos resta agora esperar quando essa grande organização indiana vai decidir se arriscar em solos brasileiros.

Abaixo tem um video bacana do Tata Pixel, um novo conceito da Tata Motors:

http://www.suapesquisa.com/pesquisa/bric.htm

http://mundodasmarcas.blogspot.com/2011/06/tata-motors.html

Juliana Fonseca

Os 10 mandamentos da Gestão do conhecimento

Gestão do conhecimento é o tipo de tema muito discutido nos dias atuais. Mas ainda por não ter um perfil claramente definido, os projetos da gestão de conhecimento são vistos de forma mais complexa.

Contribuem com benefícios as companhias, empresas, para um bom desenvolvimento e resultado dessas.

Abaixo podemos conferir os 10 mandamentos da gestão do conhecimento, que são:

1-Entenda o conceito e alinhe estrategicamente o que é conhecimento.

2-Faça a topografia do conhecimento aplicado e compreenda sua finalidade.

3-Investigue e classifique o conhecimento.

4-Formalize o modelo de valor e eleja os KPIs (tangíveis e intangíveis)de performance e valor.

5-Defina o sistema de gestão do conhecimento na empresa.

6-Estabeleça uma política de governança para o conhecimento a ser gerido.

7-Programe um plano de comunicação e treinamento corporativo.

8-Estabeleça um plano de recompensas fundamentado na cultura da empresa.

9-Garanta o forte patrocínio da alta gestão.

10-Não esqueça que o sucesso do projeto está nas pessoas e na maturidade do sistema de gestão.

Tâmisa Alves Silva

As 25 marcas mais poderosas do ano:

Um estudo feito pela Interbrand (uma divisão do Grupo Omnicom – uma das maiores agências de publicidade do mundo), apresentou um ranking das 25 marcas mais valiosas do Brasil neste ano, com um valor consolidado de quase R$ 92 bilhões. “Essa concentração é um sinal de maturidade destas marcas e dos gestores responsáveis por elas. Sempre fomos um país com muitas empresas valiosas, mas poucas marcas valiosas. Aos poucos, este cenário vem mudando e as marcas brasileiras começam a atingir valores expressivos. Ainda assim lhes faltam consistência, visibilidade, reconhecimento e presença internacional para que possam figurar entre as marcas globais mais importantes”, explica Alejandro Pinedo, Diretor Geral da Interbrand no Brasil.

                               *NRA = Não entrou no ranking anterior                                           *ER = Estréia no Ranking

O que chama a atenção no ranking é que entre as cinco mais valiosas, três são instituições financeiras. Que, espantosamente, em menos de 3 anos da crise de 2008 (ainda que os efeitos tenham sido mínimos no Brasil), a reputação e a credibilidade dessas empresas cresceram fortemente no mercado. Consolidando a economia do Brasil e formando um contexto muito favorável para que o mundo possa pensar em um banco global de origem brasileira.

O ranking também reflete a o sucesso de grandes fusões e aquisições ao longo do ano, que temos como exemplo as Casas Bahia e o Ponto Frio estreando nesta classificação. 

Para chegar a esses resultados a Interbrand leva em consideração o desempenho financeiro; a capacidade de capturar a preferência dos consumidores; o reconhecimento, a credibilidade e a reputação da marca no mercado; e a probabilidade de geração de receitas futuras.

http://www.blogdojj.com.br/2011/06/10/as-25-marcas-mais-valiosas-do-brasil2011/

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/57080_AS+MARCAS+MAIS+VALIOSAS+DO+BRASIL+EM+2011

http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/bancos-lideram-ranking-das-marcas-mais-valiosas-do-brasil

Camilla B. de Medeiros

Redação empresarial: como fazer uma circular

Como já dissemos no nosso post anterior (clique aqui), ao escrever algo em um ambiente de trabalho, não precisamos demonstrar erudição e cultura gramatical. Devemos nos preocupar com as funções básicas de uma redação:  concisão e coerência das ideias, tornar o conteúdo do texto comum, preciso, objetivo e, quando necessário, convincente. Além de buscar sempre a clareza para que a mensagem seja totalmente decodificada pelos seus receptores. São muitos os tipos de redação empresarial. Dentre eles, falaremos sobre a circular para exemplificar esse tipo de texto.

A circular é uma correspondência pela qual alguém se dirige a várias pessoas, órgãos ou departamentos com o objetivo de transmitir informações pertinentes à organização, delimitando comportamentos e homogeneizando condutas. Por ser um texto multidirecional, a circular não deve constar destinatário.

Segundo Sabrina Vilarinho, graduada em Letras e membro da equipe Escola Brasil, este documento deve ter: 

1. Timbre (logotipo do órgão, brasão, símbolo do departamento);
2. Título e número (ex.: circular nº 02/2009);
3. Data (sem a localidade, nome da cidade);
4. Ementa (síntese do assunto que será abordado no texto);
5. Vocativo ou invocação com o pronome de tratamento adequado;
6. Texto (bem explicado e claro);
7. Despedida breve
8.  Assinatura (sem linha e sobre o nome datilografado, com o cargo de quem assina)

Outros tipos de redação empresarial podem seguir o exemplo de uma circular, ou seja, se um memorando, um oficio ou uma carta forem dirigidos multidirecionalmente, serão chamados de memorando-circular, ofício-circular e carta-circular.

Exemplo de uma circular:

http://www.unitoledo.br/anexos/paginas/98-Reda%C3%A7%C3%A3o%20Empresarial%20-%20Modelo%20NET.pdf

http://www.brasilescola.com/redacao/circular.htm

Camilla B. de Medeiros

ATIVOS ESTRATÉGICOS – RISCOS E REPUTAÇÃO

Para o vice-presidente sênior da Stern Stewart & Co. No Brasil, Augusto Korps Júnior, a grande tendência por parte das empresas é entender os investimentos em intangíveis como custos. Com a criação do EVA (Economic Value Added), marca registrada da Stern Stewart & Co., para medir o valor criado ou destruído para os acionistas e gerenciar ativos tangíveis e intangíveis numa visão de longo prazo, a consultoria é pioneira no assunto. “Um dos fatores defendido pelo EVA é sair do panorama contábil, que não representa a realidade econômica das empresas, e deixar de enxergar o investimento como despesa”,

De acordo com o executivo, os ativos estratégicos estão relativamente relacionados aquilo que poderá ter um bom desenvolvimento e consequentemente, trazer resultados significativos ao longo da vida da empresa.

Sobre a questão do risco, o fato é que o risco sempre fará parte de uma empresa, principalmente quando há acontecimentos de crise financeira. As tangíveis podem ser citadas como um redutor de risco (Aparentemente não estão gerando valor, mas estão sustendo outros ativos).

Korps lembra que, de acordo com a natureza de cada um, alguns ativos podem trazer mais crescimento e resultado ao longo do tempo, enquanto outros estão mais ligados à redução de risco do que à geração de resultados.

Paulo Marinho, gerente de comunicação do Itaú-Unibanco, comenta as iniciativas do banco referentes à sustentabilidade e marca, com impacto direto sobre a reputação. “Marca é a foto e reputação é a revelação da foto”, diz

Para o executivo, os ativos intangíveis tem uma grande interferência na reputação da empresa, por causa da sua complexidade na gestão, principalmente em casos de fusões. As empresas tem que ter certo cuidado quanto a esses casos, pois a gestão é um ponto fundamental, e a liderança tem que saber ter um bom gerenciamento nesses processos.

Em relação à reputação, Denise Millan, diretora-geral de atendimento da Leo Burnett Brasil, agência responsável pela publicidade da Fiat no Brasil, diz:

“Para tratar a reputação não adianta fazer campanha, é uma construção, tijolo sobre tijolo, e envolve tudo o que a empresa faz todos os pontos de contato, a concessionária, os produtos etc. No caso da Fiat, para construir essa reputação, em um determinado momento paramos de nos preocupar com os 15% que nos rejeitavam e passamos a focar nos clientes que estavam comprando nossos produtos. Hoje estamos entre as marcas mais respeitadas pelo consumidor brasileiro”,

 

http://consumidormoderno.uol.com.br/edic-o-141-outubro-2009/ativos-estrategicos/riscos-e-reputac-o

Tâmisa Alves Silva